Soneto das inverdades
A cada volta ao passado
Uma lembrança que se eterniza
Em cada verso inacabado
Uma tristeza que se edifica
Sou o mesmo em cada traço
Dos versos que me contêm
Das palavras que me revelam
Das mentiras que me convêm
Sou versado em verso em prosa
Pra cantar em mote e glosa
Minha falsa alegoria
Vou compondo um cancioneiro
Pra provar ao mundo inteiro
Que sei fingir poesia!
A cada volta ao passado
Uma lembrança que se eterniza
Em cada verso inacabado
Uma tristeza que se edifica
Sou o mesmo em cada traço
Dos versos que me contêm
Das palavras que me revelam
Das mentiras que me convêm
Sou versado em verso em prosa
Pra cantar em mote e glosa
Minha falsa alegoria
Vou compondo um cancioneiro
Pra provar ao mundo inteiro
Que sei fingir poesia!
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