Não olhe desse jeito pra mim.
Não procure em meus olhos
Respostas insanas de questões impossíveis.
Nem procure em minha face
Resquícios de arte de um amor esquecido.
Nunca, jamais pense em mim.
Nem tampouco fale comigo.
Eu não te conheço
Não sou sequer seu amigo...
Não me faça elogios
Não critique os meus santos
Fique quieto em seu canto!
Escutando em silêncio
Com os ouvidos atentos
Ao que tento dizer a você...
Não me faça perguntas.
Não divulgue o meu nome
Não se meta comigo!
Posso ser perigoso
Ser seu grande inimigo
Ser seu carma eterno
Seu dilema maldito!
Não explique em versos
Se eu presto ou não presto
Se estou certo ou incerto
Se espanto ou se espanto
Se sou paz ou intrigas
Se verdades ou se mentiras
Fique quieto – já disse!!
Com os ouvis atentos
Nesse exato momento
Ao que devo dizer a você:
Não desejo que ponhas pedras no meu caminho
Nem mesmo que me estenda um tapete vermelho
Que me adore até o infinito
Que invada minha casa, minha estante de livros.
Que em público minha vida difame
Ou que chame em louvor o meu nome...
Ponha-se, estranho, em seu devido lugar!
Mas eu te peço que não fique distante
Pois aqui, nesse mundo infame,
Tu és a única alma
Que realmente me pode escutar!
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