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Jornalista, torcedor incondicional do Vasco da Gama e defensor ferrenho da liberdade de pensamento.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


Poesia hipócrita

Gosto do poema que nasce
Do nada e nenhum motivo
Que tem sabor de silêncio
Mas retumba feito um grito

Gosto do poema que surge
À esmo e nenhum momento
Sentido enterrado na areia
Canção dissolvida no vento...

Prefiro o poema que nasce
Com ar de leviandade
E aroma de revelia

Desejo o poema que surge
Com jeito de juventude
E atos de rebeldia!

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