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Jornalista, torcedor incondicional do Vasco da Gama e defensor ferrenho da liberdade de pensamento.

terça-feira, 7 de junho de 2011




Ode ao Sertão

Nestas tardes de verão, de sol a pino
onde o tempo se atormenta à claridade
onde o chão resiste inculto e inteiro arde
se equilibra a plantação, vasta de espinhos

O coração do sertanejo chora baixinho
olhos secos, refletindo a imensidade
de um Sertão grande, de valente mocidade
de um Sertão bravo, tão severo e tão sozinho

Das macambiras, açucenas e quadrilhas
do gado magro, chapéu de couro do vaqueiro
panos de chita, do Reisado e do Guerreiro
ergue-se um povo a cantar suas maravilhas

E nas noites de luar o Sertão vibra
estremece nas cordas de um violeiro
cantos de ouro, versos simples e brejeiros
rendem-se às glórias de um Sertão farto de vida!

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